A edição 143 do Responsabilidade Social.com traz uma entrevista com Rebecca Raposo, presidente do Centro de Estratégias para Organizações Sociais. Ela faz uma avaliação do terceiro setor no Brasil. Raposo também aponta quais são os principais desafios para organizações sociais brasileiras e elenca ações prioritárias para fortalecer essas instituições. Ela analisa, ainda, o marco legal do setor. Na opinião da especialista, “há muita insegurança jurídica”.
A seção notícias aborda a versão 2012 do índice de sustentabilidade empresarial do planeta, o Dow Jones Sustainability Indexes. Nessa edição a iniciativa conta com 340 companhias, sendo que 41 foram incluídas e 41 retiradas. O destaque entre as que entraram pela primeira vez no índice foi a Microsoft, e a saída mais impactante foi a da IBM. A taxa de adesão deste ano foi 8,4% maior do que em 2011.
Também na busca por sustentabilidade, a capital baiana sediou nesse mês o 2º Seminário Internacional de Gestão da Energia na Indústria de Mineração. O evento reuniu especialistas do país e do exterior. Na opinião deles, a mineração é uma aposta para uma mudança na matriz energética mundial e, consequentemente, no combate às mudanças climáticas.
O tema também alcançou o Distrito Federal. Pelo 11º ano consecutivo, a Farmacotécnica realizou o Projeto Preservar. Voltada para estudantes e educadores das redes pública e privada de ensino, a iniciativa transmite conhecimentos sobre o meio ambiente, tendo como foco o Cerrado, também conhecido como a savana brasileira. A ideia é propor o uso da biodiversidade, com sustentabilidade.
Em perfil, a publicação destaca a indicação da ambientalista brasileira e ex-senadora Marina Silva para Membro Honorário da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN). A nomeação foi anunciada no dia 11 de setembro, em Jeju, Coreia, durante solenidade no Congresso Mundial de Conservação.
Em artigos, Luiz Fernando do Amaral, conselheiro do Fundo Clima, diz que apesar das evidências apontarem ao contrário, o debate político sobre as mudanças climáticas perde força. Nas eleições americanas ele virou tabu. As metas para reduções de emissões estabelecidas pelo famoso Protocolo de Kyoto, após sucessivos fracassos nas negociações, terminam em 2012.
Boa leitura
Também nessa Edição :
Perfil: Marina Silva (2012/09)
Entrevista: Rebecca Raposo
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