A edição 126 do Responsabilidade Social.com traz uma entrevista com Herman Daly, o guru da economia ecológica e pensador na área do desenvolvimento sustentável. Ele destaca que não é possível haver crescimento econômico mantendo a sustentabilidade ecológica. Na opinião do especialista de 93 anos é possível imaginar um um mundo com prosperidade sem crescimento econômico.
A publicação também destaca projetos pelo país que mostram como é possível investir no social, com bons resultados e poucos recursos. Vale destacar também temas que receberam destaque na mídia em agosto. Exemplo é a Embraer, que fez o primeiro voo teste no Brasil com bioquerosene. O combustível foi desenvolvido pela Iniciativa da Aviação Comercial para Combustíveis Alternativos (Caafi, na sigla em inglês). Nós próximos meses, o querosene verde já poderá ser utilizados pelos jatos da companhia.
Trata-se do bioQAV o primeiro querosene renovável certificado para a aviação comercial no mundo. O combustível é feito a base de camelina e pode ser utilizado em uma mistura de até 50% com o QAV normal. A aviação é responsável por 2% das emissões e para se livrar da imagem de poluente tem investido pesadamente em soluções tecnológicas. A meta é reduzi pela metade as emissões de CO2, tendo como referência o ano de 2005.
Os bons ventos da sustentabilidade sopram também na petroquímica. A Braskem começou a estudar a implantação de outra fábrica para a produção de plástico verde. A meta é desenvolver entre 250 mil a 300 mil toneladas de biopolietileno, ao ano, de forma integrada a uma usina de etanol. Hoje a produção de 200 mil toneladas ao ano está longe da usina e a matéria-prima tem de ser transportada. A fábrica poderá ser instalada em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás ou Minas Gerais.
Além dessa planta, a Braskem já tem engatilhada outra fábrica de polipropileno verde, com capacidade de 50 mil toneladas ao ano. O projeto deve ser detalhado até o final deste ano e será alocado em um dos complexos da empresa.
A equipe do Responsabilidade Social.com também apresenta o resultado da enquete que esteve no ar nos últimos meses. A publicação questionou se o leitor é ou não a favor de alterações no Código Florestal. Ao todo 622 pessoas participaram: 54% é favor e 46% não apoiam as modificações.
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