
Marcelo Rachid
Por Marcelo Rachid
“Quem pensa segundo a opinião dos outros, está muito longe de ser um homem livre.”
Os acontecimentos atuais, a perturbação constante pairando sobre nossas cabeças, induzindo opiniões e criando fantasmas que se encontram constantemente escondidos em nosso ser, estão transformando nações e oferecendo um cenário preocupante para a geração atual e as futuras. O mundo e suas necessidades, quase sempre, giram em torno das carências materiais dos seres humanos que, mergulhados em seus interesses, crises existenciais e paradigmas, não conseguem enxergar a realidade dos fatos.
Observem, por exemplo, a atual crise mundial, “instaurada” a partir de acontecimentos nos EUA, que acabaram provocando uma grande preocupação em todas as partes do mundo. Até que ponto trata-se de um fato consumado
ou mera conveniência para ocultar situações de interesse de uma minoria poderosa? Acredito muito na força da informação que, se conduzida “apropriadamente”, pode transformar qualquer cenário.
Observem que, até setembro de 2008, todas as economias do mundo estavam aquecidas e se comunicando entre si, gerando situações favoráveis para a maioria dos envolvidos. Porém, no momento em que situações “adversas”
ocorridas nos EUA foram “divulgadas”, a palavra “Crise Mundial” se instaurou em todo o mundo gerando pânico e medo. A partir daí, bancos quebraram, empresas fecharam suas portas, economias supostamente estáveis e fortes recuaram e a ameaça do desemprego tornou-se uma realidade.
Olhando esse panorama, fica muito difícil acreditar em tudo o que está acontecendo. Os interesses pessoais e a manipulação de idéias estão a serviço de quem e com que propósito? É lógico que existem fatos e situações que são uma realidade, porém, a maior parte se origina da esperteza e oportunismo de grupos poderosos que somente lucram com estas situações. As informações, quando bem conduzidas pela mídia, criam e reforçam a idéia de que tudo está um caos e, como num passe de mágica, tudo se transforma provocando situações que paralisam a todos. A partir
daí é “cada um por si e Deus por todos”, congelando o que o ser humano tem de mais sublime, que é a força do pensamento e de seus sonhos. Para vencer essa batalha (e digo batalha por se tratar somente de mais
um episódio na vida deste planeta), vejo que uma melhor preparação das pessoas, através da educação oferecida em todos os níveis e para todos, passa a ser uma necessidade crucial para que gerações futuras possam extirpar de vez manobras interesseiras como essas e construir um mundo solidário, proporcionando somente benefícios para todos os povos e não somente para alguns poucos privilegiados.
O povo brasileiro é um povo sonhador, solidário e lutador e, por isso, tem um lugar reservado na relação das grandes potências do mundo num tempo não muito distante. E, tenho certeza, pode utilizar essa característica para modificar o cenário que aí se encontra. Conheço pessoas e presenciei fatos que puderam comprovar essa realidade e, em todas essas situações, houve resultados de destaque, provocando mudanças favoráveis.
Mudar esse cenário é preciso, fazer reaparecer a esperança e não o medo é uma necessidade e construir uma base sólida para o futuro é um objetivo que deve ser alcançado por todos os seres desse planeta. Vamos modificar tudo isso com muito trabalho, planejamento e sabedoria, nos concentrando em nossas crianças, base de nosso futuro, para que estejam aptas para conduzir o mundo, proporcionando a elas uma visão mais humana e progressista, menos materialista, diferente de tudo o que aí se encontra há muito tempo e que precisa ser modificado.
Marcelo Rachid de Paula é formado em Gestão de Negócios e da Informação, proprietário da empresa Alavanca Social, empresa voltada em prestar assessoria no Terceiro Setor, especializado em Áreas de Gestão e Captação de Recursos. Atua também em Consultoria Empresarial. Está atualmente se especializando nas áreas de Recursos Humanos e MKT voltados para as necessidades sociais. E-mail: marcelo.rachid@bol.com.br
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