Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Rede ambientalmente sustentável nas escolas – “O Estado de São Paulo” – 30/04/2007
“As secretarias municipais de Educação e Meio Ambiente de São Paulo vão assinar, na quarta-feira, um termo de compromisso com os princípios da Carta da Terra, documento adotado desde 2002 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como diretriz para um mundo democrático, uma cultura de paz e de respeito ao meio ambiente. O objetivo do documento é difundir os conceitos entre a rede de alunos e professores e adotar na prática medidas que estejam de acordo com seus princípios, entre elas a economia de água e luz elétrica nas unidades escolares. Também estará presente no evento a diretora-executiva da Secretaria Internacional da Carta da Terra, Mirian Vilela”.
Avanços e limites dos biocombustíveis – “Gazeta Mercantil” – 30/4/2007
“Desde que começou o ano de 2007, os assuntos ligados aos biocombustíveis têm sido parte de grandes debates que analisam sua utilização na economia brasileira. Não é à toa o interesse pelos temas energéticos que envolvem o etanol, o biodiesel e os hidrocarbonetos de forma geral. Toda a sorte do desenvolvimento dos países, industrializados ou não, depende de sua relação com algum insumo empregado na geração de calor ou de eletricidade para transporte, residência e produção industrial e agrícola”.
Rentabilidade maior para as companhias com boas práticas – “Gazeta Mercantil” – 30/4/2007
“As questões sobre a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental começam a ganhar mais atenção no mercado, ocupando espaço semelhante ao que recentemente era destinado à governança corporativa, conceito cuja importância ninguém mais dúvida. A governança já é, inclusive, mensurável para as companhias. Um estudo recente que avaliou 294 companhias mostra que a rentabilidade sobre o patrimônio das empresas com boas práticas de governança foi de 16,4% nos últimos 12 meses encerrados em setembro do ano passado. As empresas sem governança apresentaram resultado significativamente menos atraente: rentabilidade sobre o patrimônio de 4%”.
Sistema financeiro e meio-ambiente – Correio Braziliense 30/4/2007
“A recente divulgação de pesquisas científicas sobre o nível de aquecimento global despertou a atenção da sociedade internacional e parece ter catalisado a superação do velho paradigma de que a preocupação ambiental implica obstáculo ao desenvolvimento econômico. Ressurge a preocupação com o desenvolvimento sustentável, usualmente definido como aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de satisfação de necessidades das gerações futuras. Nesse contexto, a variável ambiental é um dos principais componentes de um modelo de desenvolvimento realmente sustentável. O papel a ser desempenhado pelas instituições financeiras na questão ambiental não pode estar adstrito à burocrática verificação de licenças e estudos de impacto ambientais dos empreendimentos. A necessidade de reformulação das relações entre o capital e a natureza, imposta pelo agravamento da situação climática de nosso planeta, impõe uma atuação mais vigorosa e incisiva do sistema financeiro, por sua atuação propulsora do desenvolvimento”.
ONU ataca subsídios a etanol – “O Estado de São Paulo” – 29/4/2007
“A Agência Internacional de Energia (AIE) e os principais organismos da Organização das Nações Unidas (ONU) atacam os subsídios dados nos Estados Unidos e Europa para a produção do etanol e suas tarifas de importação. A AIE alerta que o novo combustível não conseguirá ser uma alternativa sustentável se depender indefinidamente de ajuda estatal para financiar a produção agrícola usada. Já a ONU alerta que as barreiras comerciais dificultarão os investimentos nos países em desenvolvimento no setor do etanol e defende que a produção se concentre apenas em locais competitivos, ou seja, nos países em desenvolvimento. Na sexta-feira, em Genebra, presidentes de petrolíferas, organizações internacionais e ministros de Energia se reuniram para debater o futuro do mercado de combustíveis. O etanol esteve presente em todas as intervenções”.
Em ato político, Lula assina decreto para dar início ao PAC da Educação – “O Globo” – 24/4/2007
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, lançam hoje o Plano de Desenvolvimento da Educação, o já apelidado PAC da Educação, com ações em todos os níveis de ensino. De acordo com assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC), serão 42 medidas. A solenidade de caráter político, no Palácio do Planalto, foi determinada por Lula. Nas próximas semanas, o governo promoverá caravanas para divulgar as principais ações, começando pelos estados do Nordeste.”
BNDES pode financiar transporte escolar – “Folha de São Paulo” – 24/4/2007
“O Ministério da Educação espera contar com um empréstimo de R$ 600 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar a compra de ônibus e barcos para transporte escolar. A medida integra o pacote de propostas que será apresentado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).”
Campanha nacional quer ampliar os investimentos em educação pública – “O Liberal” – 24/4/2007
“A Campanha Nacional pelo Direito à Educação quer aproveitar a Semana de Ação Mundial 2007 para debater a necessidade de investimentos para a educação no Brasil. A mobilização acontece em mais de 100 países de hoje a 27 de abril. De acordo com a entidade, o evento terá a participação de 23 instituições, entre fundações, organizações não-governamentais (ONGs) e associações, além de três sindicatos, escolas públicas e sete pólos do projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (Nepso).”
O lucrativo negócio da sustentabilidade – “Gazeta Mercantil” – 23/4/2007
“Empresas mostram que responsabilidade socioambiental pode ser um modelo viável de negócios. Um grupo seleto de companhias brasileiras já sabe como fazer dos investimentos socioambientais responsáveis um modelo de negócio. Dele fazem parte nomes como Arcelor, Suzano, Grupo Bertin, Vale do Rio Doce e Banco do Brasil. Embora lembrem que os esforços nesse sentido devem sempre ser medidos no longo prazo, elas contam como vem conseguindo dar uma racionalidade econômica às suas iniciativas, agregando valor ao acionista, gerando novas oportunidades de negócios e, claro, aumentando as receitas.”
Créditos de carbono geram US$ 60 milhões – “Gazeta Mercantil” – 23/4/2007
“O Brasil tem 217 projetos em curso de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Destes, 99 estão registrados na ONU e 62 já estão recebendo créditos de carbono. Os 62 projetos foram responsáveis pela redução da emissão de 6 milhões de toneladas de gases que provocam o efeito estufa, e pela entrada de US$ 60 milhões com a venda de créditos, disse o Secretário Executivo de Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, José Domingos Miguez, em palestra proferida na Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e realizada na última sexta-feira, em Florianópolis (SC)”.
Unesco sugere ações contra analfabetismo – “A Notícia/SC” – 23/4/2007
“A educação na infância é a primeira das seis metas para se reduzir pela metade o analfabetismo no mundo até 2015. O compromisso Educação para Todos foi firmado por vários países em Dakar, no Senegal, em 2000. O ensino na primeira infância é também o tema do Relatório do Monitoramento Global Educação para Todos 2007 da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo a Unesco, cem milhões de crianças, em todo o mundo, continuam fora da escola. O compromisso com a educação é lembrado pelos países, todos os anos, na Semana de Educação para Todos, que começa hoje.”
Com terras disponíveis, Brasil é “celeiro” para alimentos e bioenergia – “Valor Econômico” – 20/4/2007
“Nos 14 países de maior área agrícola no mundo, 49% das terras agricultáveis ainda estão disponíveis para plantio. Poucos, contudo, têm potencial para expandir fortemente o cultivo de grãos, de forma que a oferta possa atender à simultânea – e crescente – demanda das áreas de alimentos e biocombustíveis. Esta é a principal conclusão de um estudo, recém-concluído, do Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa), vinculado à Fundação Instituto de Administração (FIA/USP). O estudo é baseado em dados da FAO, braço da ONU para alimentação e agricultura. Segundo o levantamento, de 1,862 bilhão de hectares de terras aráveis distribuídas em países como Brasil, EUA, Rússia, Índia, China, além da União Européia, 917,7 milhões não são aproveitados para produção agrícola. O problema, aponta Marcos Fava Neves, coordenador do Pensa, é que nas regiões onde os planos de expansão do plantio para atender ao setor de biocombustíveis são mais ousados não há área disponível em amplitude suficiente. Exceto no Brasil”.
Portadores de Aids sem coquetel são 5 milhões – “O Povo” – 18/4/2007
“Apenas dois milhões de portadores da Aids nos países em desenvolvimento se beneficiavam da triterapia (coquetel de medicamentos) no final de 2006, enquanto mais de sete milhões necessitavam de um tratamento urgente para sobreviver. É o que assinala um relatório divulgado ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Programa das Nações Unidas para HIV/Aids (Unaids) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em Genebra”.
Brasil quer ajuda para manejo sustentável – “Gazeta Mercantil” – 17/4/2007
“A conservação da floresta amazônica pode tornar-se uma tarefa de várias nações daqui a alguns anos. Uma das propostas que o Brasil apresentará na 7 Sessão do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF) é que os países desenvolvidos contribuam financeiramente para que o Brasil possa implementar programas de manejo sustentável na Amazônia. O evento das Nações Unidas sobre florestas começou no último sábado em Nova York e se estende até o próximo dia 29. A participação do Brasil está prevista para a próxima semana. O diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, representa o País nos debates. “Proteger as florestas custa muito caro e nós acreditamos que é muito importante protegê-las, mas também tem que ser criado algum mecanismo que faça com que o mundo ajude a pagar a conta de manter a floresta em pé.” Segundo ele, ao preservar a floresta o Brasil prestará um serviço ao mundo inteiro”.
Brasil adere ao Banco do Sul “Jornal do Brasil” – 16/04/2007
“Enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) perde forças por falta de recursos financeiros e o Banco Mundial (Bird) por denúncias de nepotismo contra o seu presidente, Paul Wolfowitz, o Banco do Sul, uma idéia que nasceu abertamente como oposição a estes organismos multilaterais, ganha fôlego a partir de hoje. O Brasil deverá ser formalmente convidado a tomar parte como membro pleno do projeto em encontro que reúne os presidentes dos países da Comunidade Sul-Americana (Casa) em Isla Margarita, na Venezuela”.
Pobreza extrema atinge 47 milhões na América Latina “Gazeta do Espírito Santo” – 15/4/2007
“Um relatório divulgado pelo Banco Mundial na sexta-feira revela que cerca de 47 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe ainda vivem em condições de pobreza extrema. De acordo com o Relatório de Monitoramento Global 2007, 8,6% da população da região vive com menos de US$ 1 por dia. O Banco Mundial destaca que a região, provavelmente, estará, em 2015, próxima de cumprir a primeira Meta de Desenvolvimento do Milênio, estabelecida pela ONU, de reduzir a pobreza pela metade em 25 anos.”
Funasa estimula uso de plantas medicinais “Jornal do Commercio PE” – 15/4/2007
“O resgate da sabedoria indígena no tratamento de doenças é parte da política da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que desde 1999 substituiu a Funai na assistência à saúde nas aldeias. Em Pernambuco, além dos xucurus, há projetos em andamento em Águas Belas, no Agreste, com os fulniôs, e em Tacaratu, no Sertão, com os pancararus.Na reserva de Águas Belas, está sendo implantado um laboratório de manipulação de plantas medicinais, informa o chefe do Distrito Sanitário Indígena de Pernambuco, Antônio Fernando Silva. Com os pancararus, o foco é a revitalização das nascentes, para cultivo de ervas medicinais entre outras atividades.”
Aquecimento afetará 50% das terras agrícolas, diz IPCC “Valor Econômico” – 12/4/2007
“Até 2050, a desertificação e salinização afetarão 50% das terras agrícolas da América Latina e Caribe por causa das mudanças climáticas, o que trará bilhões de dólares de prejuízos para o agronegócio. Essa é uma das poucas constatações feitas com “alta confiança” por cientistas no capítulo sobre a região no segundo relatório do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU. O documento foi aprovado semana passada em Bruxelas, mas só será divulgado em setembro. Os desastres provocados pelas mudanças climáticas poderão custar US$ 300 bilhões por ano na América Latina se não forem tomadas ações para combater o problema, diz o documento, apoiando-se em estimativas da Swiss Re de 2002”.
Brasil não monitora mudanças do clima “Folha de São Paulo” – 11/4/2007
“O Brasil, e toda a América Latina, não tem uma idéia exata de quais são as mudanças climáticas mais significativas que estão ocorrendo nesse momento nessa região geográfica do mundo. A afirmação é de um grupo de cientistas brasileiros que protagonizou ontem um debate sobre o tema no IEA (Instituto de Estudos Avançados) da USP (Universidade de São Paulo).”.
Em busca da sustentabilidade “O Estado de São Paulo” – 11/4/2007
“A exigência de produções sustentáveis como chave para o promissor mercado mundial está lançando um grande desafio para a agricultura moderna: oferecer justiça social e preservação do ambiente com garantia de lucro. A pesquisa brasileira começa a apresentar formas práticas de aplicação do conceito, que por enquanto é viável, comprovadamente, em pequenas propriedades.Os pesquisadores Geraldo Stachetti Rodrigues e Clayton Campanhola, da Embrapa Meio Ambiente, criaram o método Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental e Atividades do Novo Rural (Apoia-NovoRural), que está sendo testado pela equipe do pesquisador Pedro José Valarini”.
Secretário-geral da ONU estuda cúpula sobre aquecimento em 2008 – “Valor Econômico” – 11/4/2007
“A Organização das Nações Unidas (ONU) cogita promover em setembro um “encontro de alto escalão” sobre mudanças climáticas para dar uma direção política à reunião de ministros de Meio Ambiente marcada para dezembro, em Bali. O evento na Indonésia é considerado crucial para que se avance na questão do clima e poderia resultar em uma reunião de cúpula global no próximo ano”.
Aquecimento global reduzirá nível de água do subsolo, afirma pesquisador – “Valor Econômico” – 11/4/2007
“Que o semi-árido nordestino será uma das regiões brasileiras mais afetadas pelas mudanças climáticas globais, os cientistas vêm alertando há meses. A área, já carente em recursos hídricos, econômicos e sociais, parece ameaçada por mais uma má notícia: os estudos revelam que, no processo de aquecimento global, não só choverá menos e as secas serão mais intensas, mas há outro perigo – alguns indicadores apontam que o processo de aquecimento global também significará uma redução no nível de água dos reservatórios subterrâneos. O mesmo pode acontecer na África Ocidental, região igualmente pobre em recursos hídricos e castigada pela aridez. O alerta foi feito ontem pelo pesquisador José A. Marengo, do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, durante exposição feita por pesquisadores do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, realizado ontem, no auditório do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo”.
Cresce debate sobre legalização do aborto – “Diário de Pernambuco” – 11/4/2007
“O presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, sancionou ontem uma nova lei permitindo o aborto até a 10ª semana de gravidez, aproximando o país fortemente católico da grande maioria de seus vizinhos europeus. Mas o presidente Cavaco Silva pediu ao Parlamento, que aprovou o projeto de lei no mês passado após um referendo nacional sobre a questão, para adotar novas medidas que garantam que o aborto seja visto como um último recurso. Grupos de direitos das mulheres afirmam que cerca de 10.000 mulheres são hospitalizadas anualmente em Portugal por complicações relacionadas a abortos ilegais. A lei do aborto, que enfrentou forte oposição da Igreja Católica, entrará em vigor quando for publicada no diário oficial, provavelmente no mês que vem”.
OMS faz alerta sobre o aborto “Jornal do Commercio” – 11/4/2007
“Avaliação da Organização mostra que todos os anos são realizados no mundo cerca de 20 milhões de abortos sem a assistência médica adequadaGENEBRA – Vinte milhões de abortos sem assistência médica adequada são realizados todos os anos no mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. A avaliação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que alerta que desse total, pelo menos 68 mil mulheres acabam morrendo e outras milhares sofrem traumas psicológicos e problemas de saúde que vão afetá-las pelo resto de suas vidas”.
Jeito brasileiro ajuda a melhorar qualidade de vida – “O Estado de São Paulo” – 9/4/2007
“É possível reduzir a mortalidade infantil, diminuir a pobreza, fazer com que a educação chegue a uma parcela maior da população sem grandes investimentos financeiros e sem a necessidade de ações extremamente complexas. Em todo o País, a sociedade civil tem se organizado e conseguido bons resultados em prol do desenvolvimento humano. Iniciativas assim estão retratadas em um livro que será lançado amanhã, em Salvador, pelo Programa dos Voluntários das Nações Unidas (UNV).A publicação, cujo título é 50 Jeitos Brasileiros de Mudar o Mundo, traz projetos consagrados, capitaneados por instituições de renome, e o trabalho de instituições pequenas e com pouco dinheiro. “Temos bons exemplos de iniciativas desenvolvidas com recursos escassos, que tiveram grande impacto”, afirma o coordenador do UNV e da publicação, o sociólogo Dirk Hegmanns”.
Efeitos do aquecimento global chegam antes do previsto – “Valor Econômico” – 9/4/2007
“Nós estávamos certos o tempo todo. Esta é a essência do relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), órgão da ONU encarregado de avaliar as consequências do aquecimento global. Em 2001, o IPCC já previa que o aquecimento global iria provocar extinção de espécies, escassez de água, maior incidência de doenças tropicais e queda de produção na agricultura, pesca e atividades florestais em algumas regiões. Agora, os cientistas dizem ter evidências ainda mais fortes de que essas calamidades estão ocorrendo, em muitos casos, mais rapidamente do que eles imaginavam. O relatório anterior do IPCC, divulgado em fevereiro, examinou evidências de que o planeta estava ficando mais quente. O novo relatório trata dos prováveis impactos do aquecimento global. Foi divulgado sexta-feira passada, depois de uma semana de negociações entre cientistas e governos sobre o texto final do documento. Representantes da China, Rússia, Arábia Saudita e EUA teriam tentado amenizar o relatório, o que provocou uma noite inteira de debates antes de se chegar a um acordo”.
Mudanças climáticas ameaçam saúde da população do país, diz pesquisador – “Valor Econômico” 9/4/2007
“Propagação de doenças, fome, migração em massa. Para o pesquisador brasileiro Ulisses Confaloniere, um dos autores do relatório das Nações Unidas sobre potenciais catástrofes causadas pela mudança climática, o governo brasileiro precisa com urgência tentar entender a ameaça para a saúde da população. A seguir, trechos da entrevista concedida ao Valor”.
ONU: Amazônia será 25% menor até 2080 – “Folha de Rondônia” – 8/4/2007
“O aquecimento global vai afetar drasticamente todo o Planeta e um dos ecossistemas que mais sofrerá será o da Amazônia. Esse é o resumo de extenso relatório divulgado neste final de semana pela ONU, com sombrias previsões a curto, médio e longo prazos, para todos os recantos da Terra. Segundo o assustador relatório, há determinadas zonas geográficas e ecossistemas mais vulneráveis ao aquecimento, entre eles recifes de corais, pólos, tundra, florestas boreais e regiões mediterrâneas. Um dos ecossistemas que mais receberam destaque pelo painel foi a Floresta Amazônica. “Há 50% de probabilidade de que a floresta dê lugar a uma vegetação de cerrado. A extensão dessa transformação vai depender de quanto a temperatura global subir. No cenário mais pessimista, isso significaria perder 25% da Amazônia até o ano 2080”, explicou Graciela Magrin, coordenadora do capítulo dedicado à América Latina”.
Falta d’água atingirá 1 bilhão e Amazônia vai virar sertão – “O Liberal” – 8/4/2007
“A Organização das Nações Unidas divulgou ontem a segunda parte de um extenso relatório sobre o aquecimento global. Focado nas adaptações que a humanidade deverá fazer para sobreviver em um mundo até 3ºC mais quente, o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) apresentou, também, desastres ambientais que poderão ocorrer caso não haja uma substancial redução dos gases causadores do efeito estufa, entre eles o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nítrico (N2O)”.
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