
Antonio Matias, vice-presidente do Itaú e da Fundação Itaú Social
O Itaú lançou linha de produtos socioambientais com financiamentos especiais para empresas com projetos para redução de emissão de poluentes e diversas outras ações ecológicas
O Itaú acaba de lançar uma linha de produtos de cunho socioambiental. Entre eles estão o Compror e o Giro Socioambiental, destinados a médias empresas. São produtos que financiam a aquisição de bens e serviços ou implantação de projetos que visem a redução da emissão de poluentes ou resíduos, adoção de tecnologias menos agressivas ao meio ambiente, obtenção da certificação ambiental, entre outros.
Nas duas linhas o Itaú oferece taxa de juros menor para as médias empresas que adotam ações que contribuam para a preservação ambiental e o desenvolvimento social. Além disso, o banco concede maior prazo para pagamento, podendo chegar a até 24 meses. O valor financiado depende não apenas da análise do crédito, mas também de uma avaliação da atuação socioambiental do cliente e do projeto apresentado pela empresa.
“Com o cadastro e o questionário que as empresas precisam preencher para ter direito às linhas de crédito, contribuímos para que criem uma cultura de responsabilidade socioambiental”, comenta Luiz Antônio França, diretor de Financiamento de Ativos e Finanças Corporativas do Itaú e presidente da Câmara Técnica de Finanças Sustentáveis do CEBDS.
Há ainda uma terceira linha de crédito, na mesma família de produtos socioambientais, voltada para pessoas físicas. É o Leasing PNE, que pode ser usado por portadores de necessidades especiais para aquisição de próteses mecânicas, cadeiras de rodas, microcomputadores e demais equipamentos especiais. O valor mínimo de contratação é de R$ 4 mil, com prazos de 24 a 36 meses, de acordo com o produto financiado.
“No ano em que completa 60 anos, o Itaú consagra um novo momento do sistema financeiro brasileiro, em que a responsabilidade social corporativa vai além de programas institucionais e passa a afetar o próprio negócio. É papel do banco induzir boas práticas e não apenas fornecer o crédito”, afirma Antonio Matias, vice-presidente do Itaú e da Fundação Itaú Social.
Responsabilidade socioambiental
Ao longo de sua história, o Itaú procura combinar consistente performance financeira com atitudes que privilegiam a ética, a transparência no relacionamento com clientes, colaboradores, acionistas e comunidade e a competência gerencial, colocando-se também a serviço da sociedade na busca conjunta de soluções para os problemas sociais e ambientais.
Um exemplo dessa postura é a adesão do Banco Itaú e o Banco Itaú BBA, em agosto de 2004, aos Princípios do Equador. Por meio desse acordo, os bancos se comprometem a observar a política social e de meio ambiente da IFC (Internacional Finance Corporation), organismo do Banco Mundial, nas operações de financiamento de projetos acima de US$ 50 milhões.
Em janeiro desse ano o Itaú também se associou ao CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), órgão vinculado ao WBCSD (World Business Council for Sustainable Development) que foca o desenvolvimento sustentável amparado em 3 pilares: Crescimento Econômico, Equilíbrio Ecológico e Progresso Social.
Por práticas como essas, o Itaú é reconhecido internacionalmente. Pelo 6º ano consecutivo, o banco integra o Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World) desde sua criação, sendo o único banco da América Latina a fazer parte de um grupo seleto de empresas de todo o mundo que aliam solidez financeira a uma postura de responsabilidade ambiental e social. No Brasil, o Itaú e a Itaúsa compõem o recém criado Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa.
Sites: www.itau.com.br e www.fundacaoitausocial.org.br
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