Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Brasil é “chave” para acordo sobre clima, diz negociador – Valor Econômico – 04/09/2009
“Brice Lalonde, embaixador da França encarregado das negociações internacionais sobre mudanças climáticas, vê o Brasil como a “chave” para se chegar a um acordo nas negociações sobre o clima que serão realizadas na conferência em dezembro, em Copenhague, a CoP-15. “O Brasil pode ser a ponte entre os países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] e os países emergentes. Sem falar que tem uma carta na manga para negociar, um “ás”, que é a floresta amazônica”, disse Lalonde. O embaixador veio ao Brasil a convite da FGV Projetos para participar do Seminário Internacional sobre “Biocombustíveis e Energia Nuclear – As melhores fontes energéticas para o Desenvolvimento Sustentável”, aberto ontem e que se encerra hoje, no Rio. O seminário faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil”.
No palanque, Dilma agora centra discurso na defesa do meio ambiente – “O Globo” – 03/09/2009
“Depois de reaparecer publicamente no lançamento do marco regulatório do pré-sal, na segunda-feira, ontem a chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, voltou a ocupar espaço político em Brasília, e com um novo mote de discurso. Na cerimônia de divulgação de projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário que receberão investimento de R$ 4,5 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra fez um discurso de improviso destacando as preocupações sociais e ambientais do PAC, em resposta indireta às críticas da ex-ministra do Meio Ambiente e senadora marina silva (AC) sobre a política ambiental do governo”.
Noruega investe em empresa verde – “Valor Econômico” – 01/09/2009
“O fundo de investimentos soberano da Noruega, de US$ 400 bilhões, o segundo maior do mundo, reorganizou sua estratégia de investimento para aumentar sua exposição às companhias ambientalmente responsáveis, num esforço para combater as mudanças climáticas. O Fundo de Pensão do Governo Norueguês vai direcionar cerca de 1% de seus recursos, cerca de US$ 4 bilhões, para “ações verdes” do mundo em desenvolvimento, segundo informou ontem o governo da Noruega. A mudança na estratégia de investimentos foi acertada este ano, segundo funcionários do fundo”.
“”2010 vai ser uma campanha verde”” – “O Estado de S. Paulo” – 31/08/2009
“Aos 52 anos, pai de cinco filhos, o biólogo, fotógrafo e ambientalista João Paulo Capobianco vem lutando, há muito, para que a causa ambiental seja vista como aliada do desenvolvimento, e não sua inimiga. Coisa que começou a aprender ainda menino com o avô, lá no Sul de Minas. Que, na contramão de todos, durante a crise da Bolsa, nos anos 30 do século passado,recusou-se a derrubar as matas para vender a madeira e sobreviver. “Foi o único a fazer isso e defender as árvores”, lembra ele. Depois de longa militância na SOS Mata Atlântica e no Instituto Socioambiental (ISA), e até maio de 2008 braço direito de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente ( saíram juntos de lá), Capobianco dedica-se agora à candidatura presidencial da senadora pelo PV. Animado com a ideia de que o meio ambiente será um tema de destaque na próxima campanha eleitoral, afiram: “Teremos uma campanha verde”. E não esconde a razão pela qual Marina e ele deixaram o governo: “Fomos embora ao perceber estava começando um retrocesso na questão ambiental.”
A casa verde – “Correio Braziliense” – 30/08/2009
“A preocupação com o meio ambiente deixou de ser exclusividade de ambientalistas, ecologistas e cidadãos conscientes. Na busca por um mundo melhor, a sustentabilidade se tornou uma opção viável para diversos setores de atividade, com destaque para a construção civil, que, há algum tempo, vem fazendo uso de materiais ecologicamente corretos em vários projetos. Um bom exemplo das alternativas “verdes” existentes para o setor é o mais novo laboratório flutuante do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) na Amazônia. Ancorada desde junho passado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, localizada entre os rios Negro, Japurá e Solimões, a casa — uma das 16 bases do instituto na região — se tornou a primeira sede de pesquisa ecológica na área, de 2,3 milhões de hectares”.
Corte de árvores causa polêmica em Petrópolis – “O Globo” – 29/08/2009
“Um convênio entre a concessionária de energia elétrica Ampla e a prefeitura de Petrópolis está provocando polêmica na cidade. O documento prevê a substituição de árvores de grande e médio porte, que há décadas enfeitam áreas tombadas, por espécies da Mata Atlântica de menor porte. O convênio, assinado anteontem pelo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Luís Eduardo Peixoto, e pelo responsável técnico da Ampla, Sérgio Carvalho, foi criticado por historiadores e preocupa representantes da sociedade civil, principalmente porque as próprias partes envolvidas têm versões diferentes para o que será feito”.
Inovação é item básico para o desenvolvimento sustentável – “Valor Econômico” – 28/08/2009
“O momento é de transformação. Questões como a crise econômica e financeira, o aquecimento global, ameaças à segurança alimentar expõem vulnerabilidades e pedem respostas urgentes. “Hoje necessariamente é preciso pensar em um novo futuro”, diz Jacques Marcovitch, professor titular da Universidade de São Paulo e autor de “Para Mudar o Futuro: Mudanças Climáticas, Políticas Públicas e Estratégias Empresariais”. Marcovitch acredita que o caminho é assumir um compromisso permanente de busca da sustentabilidade pela via da construção de novos valores e da inovação tecnológica. A agenda para superar os atuais desafios é ampla. Supõe o fortalecimento da democracia, uma sólida arquitetura financeira, um sistema educacional que efetivamente universalize oportunidades, diversificação de fontes de energia e um olhar permanente para o amanhã, entre outros pontos”.
Aprovação do Redd pode injetar recursos nas florestas – “Valor Econômico” – 26/08/2009
“A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas pode tornar-se um momento histórico para ambientalistas que há anos lutam por mais recursos financeiros para a preservação da Amazônia. Isso porque entre os principais pontos do novo acordo climático que será negociado em Copenhague está o mecanismo chamado Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, mais conhecido como Redd. Segundo estimativas feitas por relatório do governo britânico encomendado ao empresário Johan Eliash, o Redd, se aprovado em Copenhague, poderá gerar um fluxo de recursos de até US$ 30 bilhões de países desenvolvidos para as nações com largas porções de florestas tropicais, como o Brasil”.
Efeito estufa gera R$ 1 bilhão – “Jornal do Brasil” – 25/08/2009
“A luta contra o aquecimento global se transformou num negócio lucrativo que já movimenta mais de um bilhão de reais entre empresas brasileiras. De acordo com os projetos em curso, o valor pode passar de R$ 10 bilhões por ano. Trata-se de uma cadeia de atividades econômicas que envolve desde a elaboração de projetos com os chamados mecanismos de desenvolvimento limpo até um sofisticado mercado para negociação dos créditos de carbono, obtidos a partir de um processo de certificação do qual participam as comissões sobre mudanças climáticas do Ministério de Ciência e Tecnologia e a Organização das Nações Unidas”.
Só 7% dos clientes avaliam sustentabilidade – “Folha de S. Paulo” – 25/08/2009
“Apesar de só a minoria se importar com a procedência dos produtos, preocupação tem se mantido estável há anos, superando “modismo”. Apenas 7% dos consumidores brasileiros consideram aspectos de responsabilidade socioambiental das empresas na hora de escolher um produto, revela a pesquisa Monitor de Responsabilidade Social 2009, da Market Analysis, que será divulgada na próxima semana em São Paulo. O percentual se refere aos consumidores que exercem sistematicamente o que se chama “compra sustentável”: punindo (deixando de comprar ou falando mal) ou premiando (comprando preferencialmente ou falando bem) as empresas a partir de sua atuação socioambiental. A participação de quem somente premia as empresas soma cerca de 15% dos consumidores, enquanto a de quem pune representa 8% do total”.
Ser legal ajuda os negócios – “O Globo” – 23/08/2009
“Investir em responsabilidade social já não é mais opcional: é uma exigência do mercado. E as empresas da região, cientes disso, vêm ampliando suas ações. Seja apoiando projetos para adultos ou crianças, seja cuidando da preservação do meio ambiente, os empresários se deram conta de que ser legal dá ibope. O Capoeira Cidadã, projeto que oferece aulas de capoeira e artesanato para crianças da Cidade de Deus e das adjacências, existe desde 2005, mas foi a partir de 2008, quando ganhou o apoio da empresa farmacêutica Merck, de Jacarepaguá, que pôde alçar asas de fato”.
Governo libera exploração econômica das cavernas – “O Globo” – 22/08/2009
“O governo editou ontem regras que destravam a exploração econômica das cavernas brasileiras, o que permitirá o aumento da produção mineral no país. A Instrução Normativa número 2, assinada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, estava sendo discutida desde novembro passado, quando um decreto presidencial determinou que as cavernas passarão a ser qualificadas de acordo com sua importância. Até então, era proibido explorar qualquer cavidade subterrânea brasileira, mesmo que ela não tivesse importância histórica ou ambiental”.
Verde que te quero verde – “O Globo” – 21/08/2009
“A notícia passou meio despercebida do grande público, mas não dos (cada vez mais) adeptos da agricultura e do consumo de alimentos orgânicos: mês passado, o presidente Lula assinou um decreto que simplifica o registro de insumos (para controle de pragas e doenças) na agricultura orgânica. A ideia, você sabe, é estimular o desenvolvimento do ramo. Nada mal para um setor que, no estado do Rio, está entrando na fase balzaquiana: os pioneiros na produção de orgânicos na capital e nos arredores (na Serra, principalmente) completam cerca de 30 anos de atividade”.
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