Leia aqui as principais notícias sobre responsabilidade social e Terceiro Setor
Brasil define zoneamento para promover etanol no exterior – “Gazeta Mercantil” – 04/11/2008
“O governo vai lançar estudo inédito sobre zoneamento agroeconômico no Brasil para demonstrar o baixo risco que a produção de álcool combustível (etanol) representa para a produção de alimento. O zonenamento excluirá a Amazônia e Mato Grosso das áreas agricultáveis por cana, bem como mostrará em detalhes que temos 65 milhões de hectares de terras agricultáveis e subutilizadas no país, todas fora das área de risco, e que seriam prova de que não há competição entre produção de cana e de alimentos. As informações são do embaixador André Amado, subsecretário geral de Energia e Alta Tecnologia do Itamaraty, que anunciou ontem a realização pelo governo da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável, entre 17 e 21 de novembro, em São Paulo. Foram confirmadas 48 delegações de 33 países, de nível ministerial, inclusive dos Estados Unidos”.
Soluções que sobem o morro – “O Globo” – 03/11/2008
“Problema para uns, caminhos de uma solução para outros. Há mais de um ângulo para se ver as favelas cariocas e algumas empresas optam pelo segundo ponto de vista. É o caso da Petrobras, que investiu só neste ano R$ 22,5 milhões em 27 projetos sociais nessas áreas. Um deles é o Encantar, que em 12 anos atendeu quase 3 mil pessoas, principalmente adolescentes do Morro do Andaraí, capacitandoos para a dança e as artes cênicas numa espécie de trabalho preventivo”.
Indústria propõe nova definição de competências – “Valor Econômico” – 03/11/2008
“A Confederação Nacional da Indústria (CNI) quer contribuir efetivamente para a solução dos problemas ambientais. A entidade reivindica que o Brasil adote um marco regulatório em meio ambiente, um instrumento fundamental para o desenvolvimento sustentável que permitirá a criação de condições favoráveis ao crescimento do país. Quer, também, que o governo defina as competências dos órgãos ambientais, para que não ocorram conflitos entre os entes da federação em relação ao licenciamento ambiental”.
Precisamos criar ambientes para o governo participar – “O Globo” – 03/11/2008
“Estava um dia bonito de sol e José Roberto Caldas Pinto levou a filha Janaína, na época com 10 anos, para acompanhálo na pesca. A rede veio lotada de peixes, o sustento do mês estava garantido. Zé Pescador, como é conhecido onde vive, na Ilha de Itaparica, começou a separar as lagostas que estavam na desova. Aquelas valiam mais. Janaína perguntou qual a diferença entre aqueles e os outros peixes, e quando o pai explicou ela se indignou: — Ah, pai! Por que você não deixa que elas tenham filhote primeiro? Zé Pescador emudeceu. Aquele instante marcou uma profunda mudança na vida dele. A provocação fez o pescador repensar seu papel social. Começou a fazer um trabalho de conscientização com os colegas e passou a ser um propagador de boas práticas. O resto da história vocês acompanham na entrevista”.
MST pode ter curso em área de floresta – “O Estado de S. Paulo” – 02/11/2008
“O conselho consultivo da Floresta Nacional de Ipanema (Flona), em Iperó, região de Sorocaba, deu parecer favorável à instalação de um curso especial de agronomia para assentados da reforma agrária na unidade de conservação federal. O curso havia sido vetado pela Coordenadoria de Florestas do Instituto Chico Mendes, órgão superior na hierarquia do Ministério do Meio Ambiente, porque a atividade não está prevista no plano de manejo da Flona”.
Iniciativa privada adotará mais dois parques estaduais – “O Globo” – 01/11/2008
“O Parque Estadual dos Três Picos, em Nova Friburgo, e o Parque Estadual do Desengano, no Norte Fluminense, serão os próximos parques adotados pela iniciativa privada. Segundo o presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF), André Ilha, a iniciativa da mineradora Vale de adotar o Parque Estadual da Ilha Grande vai estimular outras empresas a adotarem áreas de preservação ambiental”.
Cresce número de “empregos verdes” – “Gazeta Mercantil” – 28/10/2008
“O Brasil tem cerca de 1 milhão de pessoas trabalhando em “empregos verdes” – atividades ambientalmente sustentáveis. Essa é a estimativa do conselheiro principal para desenvolvimento sustentável e mudança climática da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Peter Poschen. Ele participou da elaboração do relatório “Empregos Verdes: Trabalho decente em um mundo sustentável e com baixas emissões de carbono”, promovido pela OIT e que fala sobre os novos postos de trabalho gerados a partir do combate mundial contra o aquecimento global”.
Starbucks quer ampliar responsabilidade social – “Gazeta Mercantil” – 28/10/2008
“A rede de cafeterias Starbucks estabeleceu um termo de compromisso com objetivos de responsabilidade social que deverão ser cumpridos até 2015. “Não se trata apenas da importância que é para sermos uma companhia socialmente responsável, mas também reafirmar a liderança da Starbucks na indústria de café e nas comunidades onde operamos”, diz o presidente e diretor executivo da Starbucks Coffee Company, Howard Schultz “Apesar de os objetivos serem ambiciosos, estabelecemos um conjunto de sólidas medidas que nos levarão a melhorar como companhia.”
Políticas públicas têm pouco efeito sobre desigualdades sociais – “Valor Econômico” – 24/10/2008
“As políticas públicas desenvolvidas pelos governos federais nos anos 90 e 2000 têm tido efeito pequeno ou nulo no combate às desigualdades sociais e entre Estados, concluem pesquisadores de todo o país que participaram do 6º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (Aber), promovido em Aracaju entre os dias 20 e 22. “A maioria das políticas, sobretudo as voltadas para o setor industrial, estimulam o crescimento econômico, mas reforçam as desigualdades que já existem em vez de contribuir para que diminuam”, afirmou Mauro Borges Lemos, diretor do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG). Para o economista, a falha central no Programa Nacional de Desenvolvimento Rural (PNDR) desenvolvida pelo governo Lula desde 2003 está nos princípios que a norteiam”.
Cosil assina Pacto Global com a ONU – “Gazeta Mercantil” – 23/10/2008
“Daqui a um tempo, os clientes não vão escolher imóveis levando em conta apenas preço, atendimento ou qualidade dos produtos. Na hora de decidir, eles também vão colocar na balança iniciativas de responsabilidade social e ambiental tomadas pelas empresas. A fim de conquistar esses consumidores mais conscientes, a Cosil Construções deu um grande passo ao assinar o Pacto Global, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Agora ela é uma das mais de 4.600 signatárias do mundo inteiro”.
O verde e o social são grandes aliados – “O Estado de S. Paulo’ – 22/10/2008
“Tema que no começo era exclusividade de grandes empresas, a responsabilidade social começa a ganhar adesões também entre os negócios de médio e pequeno porte. O Prêmio Apex selecionou os projetos de duas companhias para a final da categoria: a Renks/BioBrasil e a Artecola. Ambas tem em comum a preocupação com uma atividade sustentável, que não agrida o meio-ambiente. No caso da Renks, também existe a preocupação com a economia justa, que compartilhe os ganhos de forma equilibrada entre todos os parceiros da cadeia – fornecedores de matéria-prima, a própria empresa e os clientes”.
Fontes alternativas devem crescer 160 vezes até 2050, prevê estudo – “Valor Econômico” – 22/10/2008
“Segundo dados do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o fenômeno do aquecimento global tem enorme potencial para a produção de catástrofes naturais. Um aquecimento global de 0,6º C tem o poder de provocar o branqueamento de corais e perda de gelo na Antártida Ocidental. Com 0,7º C de aquecimento, ocorre o desaparecimento da geleira do Kilimanjaro. Com 1º C a mais, desaparecem as geleiras do Andes. Chegando a 1,6º C, o resultado é o derretimento das geleiras da Groenlândia”.
Mudança de cenário – “Valor Econômico” – 22/10/2008
“Para ajustar-se às exigências de redução da emissão de poluentes determinada pelo Protocolo de Kyoto, os países mais industrializados já estão colocando em marcha programas com o objetivo de substituir a geração termelétrica a partir de combustíveis fósseis, considerada umas das principais fontes de gases causadores do efeito estufa, por fontes renováveis e limpas de energia”.
Também nessa Edição :
Entrevista: Alex Mansur
Entrevista: Natália Capillé
Artigo: Ampliação de recursos para Manutenção e Desenvolvimento do Ensino em 2008
Notícia: Coleta seletiva gera emprego e renda no DF
Notícia: Celpa leva consumo eficiente de energia para escolas públicas do Pará
Notícia: Dança e inclusão social
Oferta de Trabalho: Procura-se (11/2008)
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