Leia aqui sobre as principais notícias sobre responsabilidade social e terceiro setor:
Empresas devem atuar mais no social, “Gazeta Mercantil” (26/01/2004)
“Davos (Suíça), 26 de Janeiro de 2004 – O magnata americano da informática, Bill Gates, comprometeu-se na sexta-feira, a contribuir com US$ 1 bilhão de ajuda às iniciativas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de países pobres durante cinco anos. Gates, que participou da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, da cidade suíça de Davos, disse que uma parte dessa ajuda será de contribuição material de tecnologia de sua empresa, a Microsoft, e outra em dinheiro, mas não deu mais detalhes. Nova parceria “Trata-se de uma nova iniciativa de parceria”, afirmou Gates, destacando sua intenção em financiar projetos de ajuda à educação por intermédio da fundação que leva seu nome, além dos que já apóia no âmbito da saúde. Além disso, o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, James Morris, pediu ao setor privado uma maior contribuição para atenuar o problema da fome que afeta mais de 800 milhões de pessoas. “A fome é o maior problema mundial”, disse Morris, em entrevista coletiva em Davos. O responsável pelo PMA destacou que “cerca de 25 mil pessoas ainda morrem diariamente por causas relacionadas à falta de comida”.”
Estudantes gaúchos ajudam comunidades no Nordeste, “Zero Hora” (22/01/2004)
“Dez alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) abandonarão as férias de verão para levar ajuda ao município de Porto da Folha, a 190 quilômetros da capital Aracaju (SE). O grupo viaja no próximo dia 29 para integrar o programa nacional Universidade Solidária. Ao desembarcar na região, outros 10 universitários da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) estarão retornando. O grupo deixou Santa Maria no dia 7 de janeiro rumo a Jatobá, interior de Pernambuco. Pelo quarto ano consecutivo, as universidades enviam estudantes e professores para a região. A experiência é estimulada para tornar um pouco melhor a qualidade de vida de comunidades pobres. – O processo é lento, mas dá resultado. Já comprovamos nestes quatro anos de participação. Vemos a transformação de pessoas apáticas, como rendeiras e pescadores, se transformarem em líderes. Esse é um dos nossos objetivos – diz o coordenador da PUCRS, Edegar Erdmann.”
Empresas brasileiras são destaque em Harvard, “Gazeta Mercantil” (22/01/2004)
“Projetos da Natura, Itaú e Telemig fazem parte do programa de estudos de caso da escola de negócios norte-americana. As ações de responsabilidade social da Natura, do Banco Itaú e da Telemig fazem parte dos 24 estudos de caso de empreendedorismo social que a prestigiosa escola de negócios norte-americana Harvard Business School lança, em livro, no próximo dia 30, em Boston. Os casos foram pesquisados e enviados pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats), da Fundação Instituto de Administração (FIA), pertencente à Universidade de São Paulo (USP), e passam a fazer parte do acervo da Harvard devido a uma parceria iniciada há dois anos. A inserção dos exemplos brasileiros resulta do trabalho iniciado pela socióloga Rosa Maria Fischer, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) há quase 30 anos. Ela coordena uma equipe de professores, pesquisadores e alunos que, desde a criação do Ceats, em 1992, vem desenvolvendo diferentes iniciativas na área de gestão do desenvolvimento social. “A realidade nos mostra que todos – empresas, população e governo – têm de se mobilizar para combater as falhas e os erros de direção registrados no passado.”
Revista divulga ações sociais em Pernambuco, “Jornal do Commercio” (18/01/2004)
“Aproximadamente dois milhões de brasileiros, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), participam de projetos sociais. Um novo veículo, destinado a atender este público, será lançado esta semana em Pernambuco – a revista Pacto, que abordará temas sobre responsabilidade social, cidadania e terceiro setor. A publicação, com tiragem de 35 mil exemplares, será encartada mensalmente no Jornal do Commercio. O primeiro número circulará terça-feira (20). Segundo os editores da revista, Marco Bahé e Inácio França, o objetivo é divulgar ações desenvolvidas por empresas, organizações não-governamentais e entidades da sociedade civil que contribuem para melhorar a vida dos cidadãos. Há hoje no País 250 mil ONGs, das quais cerca de 80% estão no Nordeste, a região com maiores bolsões de pobreza e onde se observa maior ausência de políticas públicas. Em formato de jornal, com 10 páginas coloridas, a revista terá patrocínio das empresas Chesf e Celpe. O apoio institucional será do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Agência inglesa internacional (Oxfam), Serviço de Cooperação Católica, Diaconia, Serviço de Cooperação Alemã e Associação Brasileira de ONGs (Abong). Inicialmente, a Pacto circulará somente em Pernambuco, mas a idéia é publicá-la em outros Estados nordestinos. Há possibilidade de, em breve, a revista chegar ao Ceará e Alagoas.”
Responsabilidade social se incorpora à rotina de empresas, “Diário do Grande ABC” (18/01/2004)
“As ações de responsabilidade social deixaram o campo da filantropia e do marketing e, aos poucos, transformam-se em requisitos in- dispensáveis na trama de relacionamentos da cadeia produtiva. É cada vez maior o número de corporações que, com base em solicitações de clientes e fornecedores, adotam o gerenciamento com foco no respeito aos direitos humanos e na preservação ambiental, sem o qual correm o risco de perder contratos. A preocupação com o assunto já havia sido detectada na pesquisa Responsabilidade Social – Panorama e Perspectivas da Indústria Paulista, divulgada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) no fim do ano passado. Segundo o levantamento, que considerou dados – obtidos em agosto e setembro de 2003 – de 543 empresas paulistas, 34,5% das grandes corporações (com 500 funcionários ou mais) declararam ter recebido solicitação de clientes para adotar compromissos de responsabilidade social, e 17,2% disseram que foram pressionadas pelos fornecedores. A pesquisa também detectou as exigências mais efetuadas às indústrias pelos clientes: cumprimento da legislação ambiental (24,1% das grandes empresas), cumprimento das legislações trabalhista e fiscal (20,7%), não-utilização de trabalho infantil (20,7%), não-utilização de práticas de concorrência desleal (17,2%) e não-utilização de práticas de discriminação no trabalho (6,9%).”
Também nessa Edição :
Perfil: Patrus Ananias (2004/03)
Entrevista: Sérgio Ried e Jacques Pena
Artigo: Terceiro Setor e Governo: A máquina social
Notícia: Um mar de voluntários
Notícia: Tênis sobre Rodas
Notícia: Quero Ler – Biblioteca para Todos
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