Fundo apresentando neste mês poderá estimular a produção de energia fotovoltaica no Brasil
O Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas para a América (Ideal) e o Grüner Strom Label (Selo de Eletricidade Verde da Alemanha – GSL) lançaram, no último dia 13, o Fundo Solar. O objetivo é fornecer recursos para quem instale sistemas fotovoltaicos de até 5kW, o suficiente para atender a demanda de pequenas empresas.
Inicialmente, qualquer proprietário de uma edificação no Brasil poderá contar com o fundo, sendo que a ajuda financeira irá variar conforme a localização, o custo do projeto e a tarifa elétrica. Entre os critérios para a elegibilidade estão a necessidade de o sistema fotovoltaico estar conectado à rede e participar no sistema de compensação de energia elétrica, e o uso de mão de obra de empresas capazes de provar a sua experiência ou qualificação.
“O potencial solar brasileiro é muito melhor do que o alemão, ainda assim a energia fotovoltaica ainda não se consolidou por aqui. Somos uma instituição criada para ajudar na mitigação das mudanças climáticas através da redução das emissões do setor de energia, assim é do nosso interesse estimular fontes renováveis onde quer que seja”, afirmou Antje Fehr, gerente de projetos e clientes do GSL.
Os recursos do fundo, nesse primeiro momento de R$ 65 mil, são provenientes da ASEW, uma associação de empresas públicas que atuam na área de eficiência energética e energias renováveis, e que oferecem produtos com o selo GSL.
“Temos que esperar os resultados iniciais, mas a ideia é sempre recapitalizar o fundo com mais recursos. Os custos altos e a falta de conhecimento são barreiras para a microgeração no Brasil, queremos melhorar essa situação”, explicou o coordenador do fundo, Peter Krenz, da Agência de Cooperação da Alemanha (GIZ).
O Fundo Solar faz parte do Ano da Alemanha no Brasil, que tem como lema “Quando ideias se encontram”. A intenção é que novas iniciativas econômicas, científicas e sociais sejam realizadas com o apoio dos dois países.
“Estamos contentes com essa parceria e esperamos obter bons resultados. Na Alemanha, há 15 anos, dizia-se que era impossível termos uma matriz com mais de 5% de renovável, hoje são 20%. O Brasil pode, ainda com mais facilidade, tornar sua matriz mais limpa do que já é”, declarou Fehr.
(Responsabilidade Social com informações do Instituto CarbonoBrasil)
Fundo Solar – Site: www.americadosol.org
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