A edição 142 do Responsabilidade Social.com traz uma entrevista com a gestora da Associação Pestalozzi de Osasco, Márcia Soléra. Ela apresenta um balanço da atuação da instituição, que trabalha em prol da inserção de pessoas com deficiência intelectual no mercado de trabalho. Soléra também aponta quais são os principais avanços e os retrocessos do Brasil na área de inclusão social, avalia a Lei de Cotas e destaca os desafios do país para incluir e garantir a permanência desses cidadãos no mercado de trabalho.
Em perfil, a entrevistada é Amyra El Khalili. A economista é autora do e-book Commodities Ambientais em Missão de Paz: Novo Modelo Econômico para a América Latina e o Caribe e apresentou durante a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo uma análise crítica da natureza jurídica dos créditos ambientais. Para ela, transformaram a poluição em commodities. Ou seja, em mercadoria que pode ser trocada ou vendida.
A seção notícia traz informações sobre capacitação para o terceiro setor. Exemplo é o primeiro curso da Escola Aberta do Terceiro Setor, que tem início no dia 20 de setembro. As aulas são online e abordarão temas como questões jurídicas, financeiras, contábeis e de comunicação. O BID também ofertará o primeiro curso de critérios de elegibilidade para linhas de crédito verde do banco. A capacitação é online e está disponível no site do Indes.
A editoria aborda ainda o projeto Plataforma Ambiental, lançado pela Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com a Frente Parlamentar Ambientalista. A ideia é auxiliar os candidatos a prefeitos e vereadores na próxima eleição na formulação de um plano de governo ambientalmente correto.
Destaque também para empresa ReFábrica, que uniu sustentabilidade, ousadia e inovação e em apenas três meses alcançou um faturamento médio de aproximadamente R$ 35 mil. A empresa do Distrito Federal produz roupas e brindes ecológicos a partir de garrafas PET recicladas e misturadas ao algodão.
Em artigos, o senador Jorge Viana aborda no artigo o Código Florestal, que nasceu em 1934, quando o Brasil assistia à destruição da Mata Atlântica. A versão atual foi criada em 1965 para evitar o mesmo desastre no cerrado e na Amazônia. Agora, no século 21, um novo código sai do Congresso. Infelizmente, embalado por velhas ideias insustentáveis.
Também nessa Edição :
Perfil: Amyra El Khalili
Entrevista: Márcia Soléra
Artigo: Código do futuro
Notícia: Sustentabilidade e inovação elevam faturamento de empresa no Distrito Federal
Notícia: Candidatos à próxima eleição têm plano ambiental para orientar proposta de governo
Notícia: Projeto oferece capacitação para profissionais que atuam no terceiro setor
Oferta de Trabalho: Procura-se (09/2012)
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