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A construção de uma Sociedade Sustentável: o desafio da nossa geração

Setembro 16, 2020 by admin Deixe uma resposta

Carlos Alberto Gaspar

Carlos Alberto Gaspar

Por Carlos Alberto Gaspar.

Muito se tem falado hoje sobre o conceito de sustentabilidade nas organizações, embora o correto entendimento do termo e sua adequada amplitude ainda sejam freqüentemente mal interpretados.

É comum ouvir economistas e empresários se referirem ao assunto querendo com isso apenas expressar suas preocupações com a estabilidade e a perenidade das empresas, ou das finanças do país, meramente focados no campo econômico. Ao contrário, o conceito que defendemos se alinha com a visão de John Elkington por ele cunhada de ” triple bottom-line” (ou a linha de base tripla, segundo uma tradução livre). Esse conceito considera que o resultado de uma organização deve ser mensurado em três dimensões: a ambiental, a econômica e a social, de forma indissociável. É, portanto, sobre esse tripé que devem ser pautadas as decisões de qualquer organização.

Os modelos de desenvolvimento econômico-industrial tradicionais colocam a humanidade em cheque. É verdade que nunca antes na história humana tantos viveram com tanta fartura, com tanta longevidade, com tanto conforto e com tantas opções para consumo.

Contudo, estes “afortunados” são poucos em relação aos mais de 6 bilhões de seres humanos que habitam o planeta na atualidade. Mais de 4 bilhões de pessoas vivem hoje com menos de 1 dólar por dia, segundo dados do Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Trazer toda a humanidade a um padrão de vida digno, com acesso a alimentação adequada, saúde, educação e oportunidades de trabalho é uma questão ética de primeira ordem e um desafio gigantesco.

Economistas como Jeffrey Sachs afirmam que há recursos financeiros e meios de produção para elevar o nível de vida de grande parte da população como nunca houve na história. Entretanto, a questão fundamental é como fazer isso, se hoje já são consumidos recursos naturais a uma taxa 40% maior do que o planeta Terra tem condições de repor.

Esse quadro de insustentabilidade não foi construído na geração atual, entretanto tem se acelerado nas últimas décadas. O protagonista mais conhecido, sem dúvida, tem sido o aquecimento global, cujas causas são comprovadas e principalmente decorrentes da queima desmedida de combustíveis fósseis. A revolução industrial foi o marco histórico limítrofe entre sociedades humanas de baixo impacto – e, conseqüentemente sustentáveis – e as sociedades humanas atuais. A geração atual é, ao mesmo tempo, herdeira e reprodutora de um modelo insustentável de desenvolvimento.

Há quem diga que um pesado imposto será cobrado das gerações futuras. Essa visão aumenta em muito a responsabilidade da atual geração. É fundamental que outras formas de relação do ser humano com a natureza sejam assumidos e que novas tecnologias, de alta eficiência na utilização de recursos naturais e com mínimos impactos ambientais sejam desenvolvidos e adotados em larga escala. O setor empresarial tem responsabilidades socioambientais especialmente relevantes, na medida em que concentra grande parte do poderio econômico na atualidade e é o principal lócus de inovação da sociedade. Iniciativas relevantes para a construção de sociedades sustentáveis, onde haja desenvolvimento humano e econômico integrados a um profundo respeito ambiental, precisam ser incentivadas, referenciadas e replicadas. Santa Catarina e o país terão esta oportunidade durante o Geração Responsável – Encontro Brasileiro de Responsabilidade Socioambiental, que será realizado de 15 a 18 de agosto na FIESC, em Florianópolis (SC).


Carlos Alberto Gaspar, Diretor da ONG CRESCER e Coordenador do Geração Responsável – Encontro Brasileiro de Responsabilidade Socioambiental. E-mail: comunicacao@geracaoresponsavel.org.br

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Categoria: Artigo

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